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Um mundo onde a informação e a razão são misturadas pornograficamente com as redes sociais. Reality shows. Discursos de ódio. Poluição e detritos plásticos. Notícias verdadeiras e falsas. Informação Pick & Mix. Valores e morais, ou a falta deles e tudo o que se sente no momento. Guerras que substituem a ética. Mentiras e desculpas. Sucesso instantâneo ou a falta dele. Estrelas do cinema, da música, do desporto e influencers. Políticos corruptos. Lobbies capitalistas. Ditadores. Super-ricos e super-pobres. Um mundo que cria novas realidades e domina a sociedade sem se preocupar com a vida humana e natural. Avanços tecnológicos vs controle da mente. Desastre ecológico. Extremistas. Fanáticos religiosos. Ateus. Pacificadores. Esquerda! Direita! Frente! Atrás! Up & Down!

No fundo, é tudo sobre – Mim. Eu, eu e eu. No entanto, eu sou o produto, tu és o produto, nós somos o produto! E continuamos a consumir e a desperdiçar.. 

Esqueçamos as mudanças climáticas. Os Refugiados. Iremos continuar a ignorar a natureza? Todos os sinais?

O planeta azul, onde os ursos polares morrem de fome. Os corais oceânicos ficam brancos. Coalas queimam e ecossistemas são destruídos. Nós não nos importamos, nós compartilhamos. Um mundo baseado em coisas que nos deixam felizes, tristes, temerosos, dependentes, ansiosos, solitários. Coisas como: redes sociais, botões “gosto”. 

Uma sociedade ainda dependente de combustíveis fósseis para viver. Defender a mudança climática e passar férias em algum lugar barato e subdesenvolvido, destruindo comunidades por meio da gentrificação. Uma sociedade onde há consumismo desenfreado, desperdício, fast-food, fotos instantâneas, criptomoedas, produtos farmacêuticos. Guerra contra as drogas em oposição a não podermos viver sem elas. 

Realidades distorcidas nas quais as economias devem funcionar de qualquer maneira. Um vírus que causa uma pandemia, onde todos nós, nos distanciamos socialmente e, usamos uma máscara como norma. Conspiração? Verdade? Algoritmos? Fim da democracia? Livre arbítrio? Determinismo? Em quê é que nós nos estamos a tornar no século XXI… Meio-humanos, meio-máquinas? Doentes? Bactérias?

Talvez o sistema e a economia da desigualdade tenham uma resposta para a pandemia que acabamos por ser nós mesmos. Como humanos, prosperamos na nossa ignorância. Dentro desta sociedade distópica, talvez a música seja o traço mais universal que todos os humanos partilham Quem sabe a consciência, os pensamentos coletivos e os movimentos para o bem possam salvar a humanidade.

Uma performance e experiência musical eletrónica que reflete o que vem a seguir … 

Uma nova ascensão… ou a morte da humanidade como a conhecemos.  Dicotomias existenciais: o bem ou o mal… O absurdo.

Ouça a batida do seu coração! – B.P.M., B.P.M., B.P.M.

Inspire. Expire e deixe o planeta crescer e gerar vida naturalmente, enquanto o Universo se expande. Tudo está interligado, conectado. Quando o observador morre, morremos todos porque nós somos os observadores. Quando nós desaparecermos, desaparece também o tempo e o espaço, e não haverá mais nada. Não importa o quão pequeno ou grande. Somos infinitos. Não somos falsos ou escravos. Nós somos o Matrix.

Dancemos então, ao ritmo da batida, do nosso coração. Criando o nosso próprio algo-ritmo, transversalmente, dentro de nós e aqueles que nos rodeiam… e recarregando a nossa alma com música e dança. Amando, cuidando e gerando empatia. Como faremos juntos. Construindo pirâmides e pontes entre reinos. Abolindo guerras, respeitando a natureza, procurando o equilíbrio e harmonia. Por conseguinte, vivendo em toda a nossa plenitude…

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