O amor pelas artes de palco levou a Rita a estudar Jornalismo em Lisboa para depois chegar a Macau e perceber que ficar sentada no escritório a escrever textos fazia mal às costas. Para pequenos males, grandes remédios: foi aí que descobriu que o yoga era panaceia não apenas para problemas posturais como também colmatava desalinhos existenciais. Um professor péssimo e um ginásio ainda pior despoletaram a vontade de querer fazer melhor, e hoje em dia orgulha-se de ensinar yoga “sem deixar ninguém para trás” e de gerir o seu próprio estúdio de yoga sem prejuízos financeiros ou danos morais. Riqueza da alma é a alma do negócio. Versada nas artes ocultas e coleccionadora de mini-samadhis, a Rita gosta muito do ninho familiar mas volta e meia mascara-se de bruxa negra e vai dançar com os vampiros da noite, ou assume o seu verdadeiro poder de fada branca e vai exorcizar energias confusas, limpando e recarregando as auras de luz.